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Pré-candidata Bruna Lee mostra caminhos para o futuro da Lapa

A região da Lapa é tradicional e se confunde com a história da cidade de São Paulo. Os primeiros registros datam de 1851, com a presença de jesuítas e dos bandeirantes, que se desbravaram pelo estado afora.
Nem mesmo tal relevância livrou o conjunto de bairros da zona oeste dos problemas provenientes da urbanização da capital paulista nas últimas décadas.
Diante das constantes transformações, a região acabou sufocada por problemas típicos de quem está inserida na cidade grande. Mas, isso está prestes a mudar. Com um olhar de futuro e bastante atenta às necessidades locais, a pré-candidata a vereadora, Bruna Lee tem se colocado à disposição dos mais de 300 mil moradores.
“Quero discutir os problemas, as ideias, propostas e soluções que valorizem seu legado e apontem sua importância dentro da cidade”.
Em conversa com a equipe de reportagem do Jornal & Revista Nosso Bairro, Bruna destacou pontos que requerem a adoção de medidas práticas e imediatas para a “transformação da querida Lapa, numa região desenvolvida, humana e acolhedora para todos”.
Para a pré-candidata, as comunidades carentes, inseridas nas áreas limítrofes a Osasco e Marginal Tietê, enfrentam problemas graves como falta de saneamento básico, urbanização e estrutura básica de saúde, em decorrência do processo de “favelização” excludente.
“São áreas, como, por exemplo, Areião e Vila Nova Jaguaré, que concentram boa parcela da população da região da Lapa, e portanto, não podem estar à margem do debate e do atendimento público. É preciso implantar um projeto habitacional que gere moradia e saneamento básico às pessoas carentes inseridas no contexto socioeconômico”, ressaltou.
Características – A região da Lapa é um dos entrepostos mais importantes do país. Conecta as marginais Tietê e Pinheiros, tendo acesso as rodovias Presidente Castello-Branco, Anhanguera, bem como ao rodoanel Mario Covas. “No entanto, existem alguns entraves que precisam ser corrigidos pra fluidez do trânsito local”, cita.
Uma das melhorias propostas por Bruna envolve a conclusão das obras de ampliação do Cebolão “Complexo Viário Heróis de 1932” – construído na gestão do ex-governador José Serra.
“A finalização do empreendimento ajudaria a minimizar o impacto negativo do trânsito nas vias de bairros como Bela Aliança e Alto da Lapa, que formam o cinturão City Lapa”.
Nos horários de pico, por exemplo, vias como Rua Belmonte, Rua Monte Pascal, Rua Guaipá, dentre outras, sofrem com o gargalo de veículos com congestionamentos, que se multiplicam bairro adentro.
“A conclusão do trecho do Cebolão com acesso à Vila Anastácio vai aliviar o trânsito. E é plenamente possível apresentar projeto prevendo sua viabilidade, numa parceria entre os governos municipal e estadual, com suporte da subprefeitura”.
Bruna lembra ainda que, ao ser finalizado, o Cebolão ajudará substancialmente no escoamento dos veículos pesados que acessam ao CEAGESP. “Se temos o maior entreposto de alimentos do país, é plenamente razoável que haja uma malha viável que suporte a demanda, o que hoje fica a desejar”, complementa.
Vale lembrar que existe uma questão relevante neste quadrilátero, o tombamento de casas da City Lapa. “A história precisa e deve ser mantida. É nosso dever como cidadã zelar pelo patrimônio cultural da região, sem que haja ação predatória da urbanização desorganizada. Portanto, sou defensora desta importante obra viária”.
Infraestrutura – A beleza da região, todavia, esconde problemas de infraestrutura como falta de acessibilidade, calçamento e sinalização. O fato de haver muitos idosos e crianças, que são vulneráveis no trânsito, exige a adoção de medidas urgentes e inadiáveis. “Outro dia andei pela região e percebi que existem muitas calçadas esburacadas, falhas e confusão na sinalização de pedestres e poucos pontos com acessibilidade. São falhas que podem custar vidas, por isso é preciso que haja estudos de impactos da CET e aplicação de verbas pela subprefeitura para equacionar os problemas”.
Área verde – Muitos desconhecem, mas a Lapa concentra uma das reservas de área verde mais expressivas da cidade de São Paulo. São parques como de Água Branca, Villa Lobos e Portinari, praças, e uma infinidade de árvores como jatobá e pau brasil, que compõe um amplo ecossistema.
“Na selva de pedra, que tornou-se São Paulo, é meu dever amar, zelar e defender com todas minhas forças esta benção da natureza. As pessoas não sabem, mas este cinturão verde, por estar em região alta do bairro, ajuda a manter as temperaturas em níveis mais baixos. Os moradores e defensores podem contar comigo pelo bem da natureza na região”, destaca.
Enchentes – Bruna também mostrou-se preocupada com as enchentes na região, citando, sobretudo a ocorrida em janeiro deste ano, que devastou casas, prédios e inundou o CEAGESP. “Nossa querida região é circundada pelo rio Tietê, que está sujo e poluído, além dos problemas existentes nas galerias pluviais. São problemas que necessitam de solução drástica com limpeza das galerias, bueiros, amplo trabalho de conscientização junto aos moradores, bem como a discussão pra drenagem e assoreamento da bacia do rio Tietê”.
Saúde – Já na área da saúde, a pré-candidata lamentou a situação “deplorável” do tradicional hospital Sorocabano, que “deveria estar em perfeitas condições para o atendimento dos moradores da região mas, ao contrário disso, tornou-se subutilizado com o fechamento de cinco andares, que poderiam atender de 150 a 200 leitos. Isso é um descaso, na minha opinião”.
Vale destacar que o hospital atendia não apenas a toda a Subprefeitura da Lapa, ou mesmo à Zona Oeste (Subprefeituras Butantã e Pinheiros), mas também parte da população da região Noroeste, como Perus e Pirituba, e até cidades da região metropolitana, já que é muito acessível por trens e ônibus.
“Este hospital precisa ser revitalizado e entregue pra população que pode se cuidar sem precisar se deslocar pra outras regiões. Ele é nosso, e temos que fazê-lo funcionar”. E complementa. “Neste momento o Sorocabano poderia ser imprescindível no atendimento de pacientes com covid-19, e talvez nem houvesse necessidade de erguer um dos três hospitais de campanha”, pondera.
Questionada sobre o recado que gostaria de deixar aos leitores, Bruna foi enfática. “É meu dever ajudar a tornar essa região ainda mais linda, desenvolvida e humana”.

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