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Poliomielite: vacinação é a única forma de prevenir a doença

A poliomielite, popularmente conhecida como paralisia infantil, é uma doença causada pelo poliovírus que pode infectar crianças e adultos. A forma de transmissão desta doença ocorre pelo contato direto com secreções eliminadas pela boca ou fezes de pacientes infectados, por meio de alimentos ou água contaminada.
Pessoas infectadas apresentam, com frequência, febre, dor de cabeça, na garganta e no corpo, mal-estar, vômitos, diarreia, constipação, espasmos, rigidez na nuca, e até meningite.
Em alguns casos, podem restar sequelas da poliomielite relacionadas à infecção da medula e do cérebro. Entre elas estão a osteoporose, dificuldade de falar, atrofia muscular, problemas e dores nas articulações, crescimento diferente das pernas (o que pode causar escoliose), paralisia de uma das pernas ou dos músculos da fala e da deglutição e pé torto (a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão).
As sequelas não têm cura, mas podem ser tratadas com auxílio de medicamentos para aliviar as dores e fisioterapia, que promove exercícios com objetivo de desenvolver a força dos músculos afetados e ajudar na postura.
Prevenção – Se vacinar contra a poliomielite é a única forma de prevenir a doença. No Brasil, a vacinação é feita com três doses injetáveis desde 2016, aplicadas aos dois, quatro e seis meses de idade.
Além disso, também devem ser administradas mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente (VOP), conhecida como “vacina de gotinha”, aos 15 meses e, mais tarde, aos quatro anos.
Em 1994, o Brasil recebeu o selo de eliminação da poliomielite, com o último caso registrado em 1989. Dos três sorotipos do poliovírus selvagem, os tipos 2 e 3 foram considerados eliminados em 2015 e 2018 respectivamente, restando apenas o sorotipo 1 no continente asiático. Manter altas taxas de cobertura vacinal é importante para que um dia a poliomielite seja eliminada totalmente do mundo, como é o caso da varíola. Com a vacinação abaixo do esperado, existe o risco de um país ou continente ter casos importados e o vírus voltar a circular pelo território. Fonte: capital.sp.gov.br

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