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Perda de memória frequente e comportamento alterado são os primeiros sinais da doença de Alzheimer

O mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva na qual o cérebro começa a perder diversas funções como memória, compreensão, atenção, cálculo, comportamento e linguagem.
A sua causa ainda é desconhecida, mas o que se sabe é que a doença se instala quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado, causando a perda progressiva de neurônios – as células condutoras dos nossos estímulos nervosos – em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, que é essencial para a linguagem e o raciocínio. Esse processo neurodegenerativo tem forte relação com a idade, por isso acomete mais idosos.
Com o passar do tempo e evolução do quadro, o Alzheimer interfere cada vez mais no cotidiano da pessoa, fazendo com que ela dependa de ajuda até mesmo para realizar atividades básicas da rotina, como alimentação e higiene pessoal.
Primeiros sintomas – Muitos confundem a doença com o envelhecimento cerebral, mas um simples e eventual esquecimento não significa indícios do Alzheimer. É necessário ficar atento à perda de memória que acontece repetidamente e compromete o dia a dia da pessoa – um dos primeiros sintomas perceptíveis.
As alterações comportamentais também são muito comuns, por isso alguns indivíduos com a demência apresentam características depressivas, de agitação e de agressividade. Perda de interesse pelas atividades, delírios, alucinações e tendência ao isolamento também são algumas das manifestações recorrentes de quem tem o transtorno.
Além disso, a doença costuma fazer a pessoa esquecer memórias recentes. No entanto, com a evolução progressiva, as memórias autobiográficas também são comprometidas, ou seja, ela passa a esquecer o nome dos filhos, netos e pessoas próximas.
Tratamento multiprofissional – Embora não tenha cura, a doença de Alzheimer tem tratamento disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) da capital. Os pacientes são tratados nas Unidades de Referência em Saúde do Idoso (URSIs), onde uma equipe multiprofissional, formada por médico, enfermeiro, assistente social, nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, dentista, fisioterapeuta, educador físico e farmacêutico, atua no tratamento compartilhado com a Unidade Básica de Saúde (UBS).
Para iniciar o tratamento, a porta de entrada do sistema SUS é a UBS. Na capital, são 468 unidades para atendimento à população. Para saber qual a unidade mais próxima, basta acessar a ferramenta Busca Saúde. Fonte: capital.sp.gov.br

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