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Malhação na gravidez é recomendada com moderação

Fazer atividades físicas é importante para todas as idades e durante a gravidez pode oferecer diversos benefícios à mãe. Nesse período da vida da mulher, no entanto, a atividade é recomendada desde que feita de forma moderada e com acompanhamento médico. Algumas das vantagens são a redução do risco de diabetes, da hipertensão crônica e do ganho de peso exagerado.
“A partir do momento que a mulher engravida, a malhação não pode ser exagerada, de modo que seja feito em uma menor frequência cardíaca nem provoque dores no corpo. Como cada corpo responde de um jeito diferente, é fundamental procurar acompanhamento médico antes de começar qualquer atividade”, afirma a médica Maria Rita Bortolotto, diretora da Enfermaria Clínica Obstetra do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
A estudante Lis Cristal Siqueira conta que enfrentou dificuldades em incluir os exercícios em sua rotina de grávida, mas depois percebeu os benefícios. “Com o acompanhamento médico periódico e certa regularidade, percebi consideráveis respostas no corpo”, diz a estudante.
O presidente do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs), Timóteo Araújo, indica um estilo de vida ativo, praticando, ao menos, 30 minutos de exercício físico por dia. “O primeiro risco que a gestante que não pratica atividade física corre é o sedentarismo. Os benefícios de um estilo de vida ativo para grávidas vão desde o controle de peso e de glicemia até a prevenção de hipertensão. As gestantes devem ter consciência que, nesse momento, os riscos não se aplicam somente a ela. Ao bebê também”, explica.
Alimentação saudável – As atividades físicas regulares devem ser combinadas com uma alimentação saudável e equilibrada. Para a médica Elisabete Almeida, as mulheres não podem ter medo de ganhar um aumento excessivo de peso, mas se preocupar com o ganho de pessoa adequado para o completo desenvolvimento do bebê.
“As mulheres que entram na gestação no peso ideal e ganham entre 11 e 15 quilos têm menos problemas do que as que ganham mais ou menos que isso”, alerta a especialista.

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