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Hábitos de prevenção reduzem a chance de contato com o mosquito transmissor da malária

Causada pela picada de mosquitos do gênero Anopheles, popularmente conhecidos como “carapanã”, “muriçoca” e “mosquito-prego”, a malária é uma doença infecciosa febril aguda. Sua transmissão também pode ocorrer pela transfusão de sangue contaminado, através da placenta para o feto ou por meio de seringas infectadas.
Ao todo, 88 países estão classificados nas áreas de transmissão natural de malária. Ou seja, quando a doença é causada diretamente pela picada do mosquito. A grande maioria fica localizada em faixas tropicais.
No Brasil, são mais frequentes casos na região da Amazônia, no Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, mas também podem ocorrer nas regiões a oeste do Maranhão, noroeste do Tocantins e ao norte do Mato Grosso.
Já no Estado de São Paulo, a transmissão de malária pode surgir em áreas da Mata Atlântica. Entre 2016 e 2018, foram notificados casos em São Sebastião, Caraguatatuba, Ubatuba, Natividade da Serra, Peruíbe, Eldorado, Iporanga, Itariri e São José dos Campos.
O dia 6 de novembro, é celebrado o Dia da Malária nas Américas. A data tem como objetivo reforçar a importância da prevenção e conscientização sobre a doença, tendo em vista que o diagnóstico e tratamento tardios podem resultar no agravamento do quadro clínico e provocar complicações, como anemia grave, insuficiência renal e hepática, e coma.
Sintomas e tratamento – Os sintomas da malária podem ser confundidos com outras doenças. A pessoa pode sentir mal-estar, cansaço e dores musculares. Depois, há calafrios acompanhados de tremor generalizado. A temperatura pode atingir 41°C e ser acompanhada de dor de cabeça, náuseas e vômitos, além de transpiração em excesso.
Passado esse primeiro momento, o paciente pode apresentar uma sensação de melhora, mas novos episódios de febre podem acontecer com intervalos variáveis. Já na última fase da malária ela pode evoluir para outras formas graves caso não esteja sendo tratada adequadamente.
O tratamento é realizado com medicamentos disponíveis nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) em qualquer região.
Como se prevenir? Por enquanto, não existe uma vacina disponível contra a malária, mas cada pessoa pode se proteger ao adotar alguns hábitos para reduzir a possibilidade de contato com o mosquito transmissor. São eles:
Evitar locais próximos a criadouros naturais de mosquitos, como beiras de rios ou áreas alagadas, entre o final da tarde e o amanhecer. É neste período que há um maior número de mosquitos transmissores de malária em circulação.
Se for a um lugar assim, evitar a pele exposta, usar repelente e roupas que aumentem a proteção contra picadas, como calças e camisas de mangas compridas;
Utilizar mosquiteiros ou outras proteções, como telas em portas e janelas.
Vale ressaltar que qualquer pessoa com suspeita de malária deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima e solicitar atendimento médico o mais rápido possível. Fonte: capital.sp.gov.br

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